Divibank

Por:

Equipe Divibank

Um pouco da minha história!

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Como muitos sabem, sou um apaixonado pelo colecionismo e sou NUMISMATA de carteirinha.

Para mim, foi sempre um grande prazer os momentos que passo catalogando minhas moedas, higienizando as novas peças conquistadas e conhecendo um pouco da história de cada moeda e de seu país emissor, principalmente se for um novo emissor para minha coleção.

Nem sempre o meu foco, foi o de buscar peças e acrescentar moedas de países emissores novos. Já houve tempos que o interesse era exclusivamente em acrescentar peças diferentes, independente do país, da quantidade cunhada, raridade, metal ou simplesmente sua beleza.

Esta história já tem anos e poderia ser um livro, se fosse contada por completo, mas a ideia aqui é principalmente incentivar a todos, exclusivamente aqueles que gostam de ter uma moeda em mãos e admira-la!

Nos dias de hoje, quase uma raridade, caminhando para a inexistência, afinal só se fala de moeda digital, transações eletrônicas, meios de pagamentos digitais...e onde caberá a moeda metal ou de papel, no meio de tudo isso?

Comecei bem cedo, quando tinha 5 anos de idade, a juntar moedas e ter admiração e interesse pela numismática, incentivado por ter ganhado um punhado de moedas velhas e cédulas antigas de meu pai.

Nos primeiros anos, não era propriamente um numismata, afinal meu interessa era em juntar peças que achava bonitas, independentemente de qualquer classificação e/ou forma de trazer valor aquele monte de moedas guardadas.

O interesse sempre foi pela moeda de metal, até os dias de hoje. Ainda tenho muito papel moeda guardado, mas nunca foi o objetivo e o interesse para a coleção.

Com o tempo, fui entendendo cada vez mais um pouco sobre o mundo da numismática, estudando, classificando e buscando de fato as melhores peças, trazendo não só um valor monetário, mas também um grande valor histórico e guardando diversas memórias.

Passei então, a determinar metas e objetivos para minha coleção, pois o interesse não era em ter moedas por ano de cunhagem, por metal, por iconografia ou outras formas de se juntar moedas, mas sim, de ter ao menos 1 peça por país emissor, sempre me preocupando em ter aquela moeda que realmente brilhava os meus olhos.

Entendo agora que aqueles primeiros anos, onde o objetivo era apenas juntar moedas, foi também importante, pois com isso consegui uma bela coleção de moedas do Brasil, vários patacões e réis que hoje são procurados por diversos colecionadores, lindas moedas portuguesas da época da colonização e de outros diversos países, enfim uma parte de minha coleção que também me dá muito prazer em contemplar.

Nos últimos 20 anos, sim vinte anos mesmo, afinal já coleciono moedas desde pequeno, então já se vão cerca de 50 anos de coleção; o foco passou a ser nos países emissores. No início, o foco principal era fechar todo “mapa mundi”, ou seja, ter uma moeda de cada país reconhecido pela ONU, que hoje são 196 países.

Não foi muito fácil alcançar esse objetivo, afinal diversos países como por exemplo Senegal, Chade, Benin, Liechtenstein e alguns países da américa central, tem raras emissões de moedas, logo não foi nada fácil conquistar esses países.

Depois dessa meta atingida, veio outros objetivos maios ousados, como a conquista de diversos países não reconhecidos pela ONU, Ilhas e Estados controlados, além de países da antiguidade. Ai a lista é enorme, chegando nos dias de hoje, a mais de 1.500 emissores, logo vi que alguns objetivos deveriam ser bem definidos.

Posso dizer que nos dias atuais, vários objetivos foram atingidos, tenho uma coleção pequena, chegando a 1.500 moedas, mas grande para o mundo da numismática em se falando de países emissores, pois estou chegando em 500 emissores. Isso mesmo, praticamente 1/3 de todos os emissores já catalogados pelos principais estudiosos do assunto.

Com orgulho, posso apresentar diversas lindas peças de emissores difíceis, como Senegal, Havaí, Samoa Americana, Republica de Roma, Império Bizantino, Anguilla, Biafra, Benin, Bornéu do Norte, Chade, Checoslováquia, Costa do Marfim, Escócia, Guiana Francesa e Inglesa, Ilha do Príncipe Edward, , a antiga República Central Americana e tantos outros da lista dos mais cobiçados países emissores que a numismática apresenta hoje.

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Mas afinal, o que é numismática?

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A Numismática é o estudo científico das moedas, cédulas e medalhas. A análise Numismática pode oferecer ao historiador uma gama de informações através de uma apurada metodologia e de técnicas de pesquisa específicas.

A origem do nome Numismática vem do grego nomisma e do latim nummus, ambos os termos utilizados por estes povos para designar suas moedas. Já o termo moeda, por sua vez, origina-se em referência a deusa romana protetora do dinheiro, Juno Moneta, cujo templo na cidade de Roma cunhavam-se moedas.

Dentre as múltiplas possibilidades de informações que uma fonte desta importância pode oferecer destaca-se a economia, a cronologia, a metrologia, a epigrafia, a heráldica, a simbologia, a iconografia, a geografia, bem como a metalurgia.

A relação do metal-moeda com estes processos é evidente, pois toda moeda é testemunho de seu próprio tempo. Elas circularam pelas mãos das pessoas em todas as eras desde a antiguidade.

A valorização de uma moeda na numismática pode ser influenciada por diversos fatores, incluindo:

⦁ Raridade: Quanto mais rara a moeda, maior seu valor. A escassez, que está diretamente ligada a quantidade de moedas cunhadas para aquela peça é um dos principais impulsionadores do valor numismático.

⦁ História: Moedas com significado histórico ou cultural tendem a ser mais valorizadas. Isso pode incluir moedas de períodos importantes da história, moedas com erros de cunhagem ou aquelas que retratam eventos significativos.

⦁ Estado de conservação: Moedas em melhor estado de conservação costumam ser mais valiosas do que aquelas em condições ruins. A preservação da integridade do design original e a ausência de danos são importantes para o valor.

⦁ Proveniência: A história de propriedade de uma moeda também pode influenciar seu valor. Moedas com uma comprovada e interessante proveniência podem ser mais valorizadas.

⦁ Demanda do mercado: A demanda por determinadas moedas pode aumentar seu valor. Isso pode ser influenciado por colecionadores, investidores e comerciantes interessados em adquirir essas moedas para suas coleções.

⦁ Design e estética: O design e a estética de uma moeda também podem afetar seu valor. Moedas com designs atraentes ou incomuns podem ter um apelo maior para os colecionadores e, portanto, ser mais valorizadas.

Esses são apenas alguns dos fatores que podem determinar o valor de uma moeda na numismática. Em última análise, é a interação desses fatores que determina o preço final que os colecionadores estão dispostos a pagar por uma determinada moeda, porém um deles é visto como o principal fator, relacionado a quantidade cunhada de uma determinada moeda.

Sim, a quantidade de moedas em circulação pode definitivamente influenciar seu valor na numismática. Isso está relacionado a uma produção limitada, seja por razões históricas ou por projetos específicos de colecionadores. Moedas retiradas de circulação por motivos diversos, como mudanças de política monetária ou descontinuação de uma série, também pode aumentar seu valor à medida que se tornam mais difíceis de serem encontradas.

Ao contrário, moedas que são amplamente disponíveis e têm uma grande quantidade em circulação podem ter valores mais baixos, a menos que tenham outros fatores que aumentem seu valor, como condição excepcional, metal ou significado histórico.

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Por que as moedas são redondas?

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Porque é mais fácil, barato e prático.

Você já parou para pensar por que as moedas são redondas? Ou, por que moedas com outros formatos não são tão comuns? A resposta é simples: porque é mais fácil, barato e prático que elas sejam redondas. Afinal de contas, ninguém quer uma moeda pontiaguda rasgando seu bolso ou cortando a sua mão, não é?

Existem, obviamente, moedas de outros formatos, mas elas são raras.

A explicação mais confiável do porquê de as moedas serem redondas vem do livro "Numismatics", de Phillip Grierson.

O formato surgiu na Grécia, por volta de 700 a.C., onde dois cunhos eram presos por uma pinça.

Outro motivo de as moedas serem redondas é o econômico. Se elas fossem quadradas, suas bordas se desgastariam com mais facilidade, fazendo com que a peça perdesse parte de seu material. E isso era um problema, já que as moedas eram feitas de metais nobres, como o ouro e a prata.

Além disso, sempre foi muito mais fácil para os comerciantes viajarem com objetos circulares dentro de uma sacola, do que os pontiagudos. Numa época em que o comércio dependia das moedas e dos metais nobres, seu formato era essencial. A outra alternativa às moedas era o transporte de metais em barras, mas era mais difícil e perigoso.

O formato redondo das moedas é tão famoso e cultural que na China, no Japão e na Coreia do Sul, os nomes de suas unidades monetárias derivam da palavra "redonda": iuane, iene e won, respectivamente, vieram do caractere chinês 圓, que significa "forma redonda".

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Qual foi a primeira moeda a ser cunhada?

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A primeira moeda cunhada na história foi provavelmente a moeda de Lídia, uma antiga região da Ásia Menor (atual Turquia), cunhada no século VII a.C. Essa moeda apresentava um design bastante simples, com um padrão de incisões em um dos lados e um símbolo representando um leão (símbolo da família real da Lídia).

Eram feitas de ELECTRO, uma liga de ouro e prata que se encontrava em estado natural no monte Tmolo; o rio Pactolo, que nascia nessa montanha e que corria por Sardes, a capital de Lídia, transportava muitas pepitas e grãos de electro.

Acredita-se que a razão pela qual a Lídia cunhou as primeiras moedas de ouro foi para facilitar o comércio e tornar mais fácil o cálculo de valores durante as transações comerciais. Antes disso, o comércio era realizado através da troca de bens e serviços, e os metais preciosos eram usados como meio de pagamento. No entanto, isso tornava difícil determinar o valor de cada transação, uma vez que os metais preciosos variavam em peso e pureza.

A moeda de Lídia resolveu esse problema ao padronizar o valor do ouro e torná-lo uma unidade de medida comum para o comércio. O design da moeda refletia a cultura da região, com o leão e o touro sendo símbolos importantes em várias tradições religiosas e culturais.

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Colecionar moedas pode ser considerado um Hobby?

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Sim, colecionar moedas é definitivamente considerado um hobby por muitas pessoas. É uma atividade que envolve a pesquisa, a busca, aquisição e preservação de moedas por razões de interesse pessoal, histórico, cultural ou mesmo financeiro. Muitas pessoas acham prazeroso estudar as diferentes moedas que existem, aprender sobre sua história, suas variações de design, seus contextos de produção e circulação, entre outros aspectos.

O hobby de colecionar moedas pode ser muito diversificado, com colecionadores se concentrando em áreas específicas, como moedas de um país ou região, moedas de determinados períodos históricos, moedas com designs diferentes, entre outros nichos. Além disso, existem diferentes abordagens para colecionar, desde a simples acumulação de moedas até a busca por exemplares raros ou de grande valor.

Para muitos entusiastas, colecionar moedas é mais do que apenas uma forma de entretenimento; é uma maneira de conectar-se com a história, a arte e a cultura através de objetos tangíveis.

Para mim em especial, depois de tantos anos como numismata, estudando e lendo sobre o assunto, a numismática é um hobby que me traz um enorme prazer, conhecimento, viagem por outros países e também, por que não, investimento. Por isso resolvi reunir alguns benefícios que a literatura destaca em se ter um hobby:

⦁ Válvula de escape - com certeza ao direcionar sua mente e seu tempo a uma outra atividade totalmente distante do seu trabalho, funciona como uma válvula de escape e uma pausa nas tarefas, servindo para relaxar em meio a compromissos profissionais, sociais e familiares.

⦁ Remédio contra estresse – se podemos considerar como uma atividade prazerosa, então pode ter certeza que combate qualquer tipo de estresse, reduzindo a ansiedade, melhorando o ânimo, gerando energia, entre outros benefícios.

⦁ Motivação - Ao dedicar um tempo para as suas paixões, independente de qual seja, certamente poderá recuperar a sua motivação e ter mais disposição para enfrentar os problemas do cotidiano.

⦁ Criatividade e conhecimento – o meu preferido! Ao realizar atividades que nos tirem da rotina, também é uma ótima maneira de adquirir conhecimento e exercitar a criatividade.

⦁ Network – a possibilidade de desenvolvimento de novas interações e conexões com pessoas de fora de sua rede, também é um importante elemento no desenvolvimento profissional.

⦁ Propósito - ao invés de se render aos problemas das atividades rotineiras, desenvolver um hobby funciona para resgatar o seu propósito e porque não, a autoestima.

Então, bora colecionar moedas e conhecer um pouco da numismática? Aí vai algumas dicas de sites e Apps que gosto muito, pois além de identificar rapidamente uma moeda, dado a facilidade dos dias atuais e não precisar procurar uma determinada moeda, naqueles catálogos gigantes, que mais lembravam muito uma lista telefônica, também trazem um pouco de história e até mesmo em alguns casos, o valor referência de mercado, caso tenha interesse de ingressar nessa linda e fascinante jornada.

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