Startup

Private Equity: entenda as vantagens e as desvantagens

Por:
Divibank Team

Os investimentos de fundos de private equity nas indústrias brasileiras têm chamado a atenção de quem está em busca de capital. Trata-se de uma modalidade interessante para as empresas e que pode alçá-las a patamares muito altos.

Mas essa modalidade de investimento não é para qualquer empresa, já que tem critérios específicos, como características do negócio, objetivos, prazos, circunstâncias do mercado e etapa de desenvolvimento. Antes de seguir por este caminho, o empreendedor precisa levar em conta as vantagens e as desvantagens.

3-Mar-09-2023-05-15-53-4741-PM

Um dos principais aspectos que devem ser considerados é saber que o alvo dos fundos de private equity é uma empresa com forte tendência de crescimento. Nessa modalidade, os investimentos são destinados àquelas que se encontram com produto ou serviço já consolidado, que têm faturamento e fluxo de caixa estáveis e margens lucrativas.

Se a liderança da empresa tem mentalidade voltada ao crescimento e aceita correr riscos para alcançar ganhos futuros atrativos a médio e longo prazos, o private equity pode ser uma boa escolha. Mas uma desvantagem é que o retorno pode demorar para aparecer: há casos em que ele chega somente depois de 10 ou 15 anos, o que impacta diretamente o planejamento do negócio.

Normalmente, o investimento dos fundos private equity é feito diretamente na empresa, por meio da compra de cotas, plataformas de investimentos e de forma única. Como estamos falando de empresas em estágio maduro, as cifras aportadas são altas.

Dados de um estudo da KPMG e da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP) mostraram que, no segundo trimestre de 2022, os aportes em private equity chegaram a R$ 11,3 bilhões, alta de 117,3% em relação ao período anterior.

Porém, esses aportes bilionários buscam uma contrapartida importante. Ao aceitar o investimento, os gestores assumem o compromisso de aumentar exponencialmente o desempenho da empresa a longo prazo para que esse resultado seja alcançado.

Para a empresa que precisa de aporte para crescer, a entrada de um parceiro capitalizado pode ser útil em questões complexas da operação. Essa investida apoia, por exemplo, a alavancagem do desenvolvimento, a diferenciação da concorrência e o aprimoramento da gestão. A entrada em novos mercados também costuma ser facilitada.

Assim, as vantagens práticas são muitas: melhorar a governança corporativa, otimizar ações internas, atingir maior eficiência operacional e profissionalização dos processos. Tudo isso gera fatores positivos para a empresa, como o aumento da rede de contatos, da rentabilidade, da reputação e da competitividade, além de abrir novos horizontes.

Esse movimento é o primeiro passo para reorganizar a empresa que ainda não é listada em bolsa de valores, mas que deseja abrir o capital no mercado de ações, por exemplo. Soma-se a isso o fato de que, antes de receber esses aportes, é feito um levantamento minucioso da empresa por parte de futuros investidores.

Essa seleção criteriosa é o antídoto contra ameaças, que podem ser minimizadas e até previstas a tempo hábil. Com menos riscos de mercado, os investidores esperam contar com maior previsibilidade do crescimento do negócio, mas o período estimado para eles reverem esse capital injetado inicialmente pode ser avaliado também como um possível obstáculo.

Além disso, outro movimento é que os investidores de private equity vão ter maior participação no capital social da organização — o que pode ser considerado uma desvantagem dependendo do estilo da companhia.

As decisões dos gestores passam a ser diluídas com a entrada dos novos parceiros, que são integrados à sociedade, acompanhando o progresso da empresa e obtendo lucros com ela. Isso pode acarretar a redução de poderes, perda do comando ou até mesmo a separação dos envolvidos que deram início ao empreendimento.

Portanto, cabe ao dono da corporação ponderar os prós e os contras dessa relação e entender se o compartilhamento da tomada de decisões será compensado com o aumento de dinheiro e crescimento.

Se de um lado receber um aporte milionário pode ser muito vantajoso para uma empresa; do outro, vai requerer dela um desempenho nesse mesmo patamar, com capacidade e estrutura para sustentar essa "dívida" adquirida.

Dessa forma, o ideal é avaliar criteriosamente e de maneira responsável todos esses fatores que precisam estar alinhados com o que a empresa espera alcançar a curto, médio e longo prazos.

A Divibank se apresenta como uma alternativa neste cenário, focando no desenvolvimento da área de marketing e aquisição de estoque. A empresa oferece financiamentos com menos burocracia e que não compromete o caixa da investida. Isso porque a taxa, definida na hora do financiamento, é proporcional às receitas futuras da empresa que recebe o aporte.

Share this post